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Gabigol, desconfiança e reviravoltas: a trajetória de Tite no Flamengo em 8 momentos-chave:

  • Foto do escritor: ricardocoliveira0
    ricardocoliveira0
  • 30 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

Tite deixa o comando do Flamengo após trajetória marcada por altos e baixos


Tite não é mais o treinador do Flamengo. Sua passagem pelo clube foi repleta de reviravoltas, incluindo um título invicto, diversos desfalques, poucas oportunidades para Gabigol, resultados decepcionantes e uma crescente desconfiança por parte da torcida. No total, foram 70 jogos (68 oficiais e 2 amistosos), com 43 vitórias, 11 empates e 16 derrotas.


Em 2024, o treinador esteve à frente de 58 partidas, acumulando 36 vitórias, 12 empates e 12 derrotas. Sob seu comando, o Flamengo marcou 111 gols e sofreu 51.


Ato 1 - Quebra de promessa

Tite havia afirmado que só voltaria a treinar em 2024, mas o Flamengo o convenceu a antecipar sua chegada. Após a derrota para o São Paulo na Copa do Brasil, a diretoria decidiu encerrar o ciclo de Jorge Sampaoli e procurou o ex-treinador da seleção brasileira. Com a promessa de participar na montagem do elenco, ele aceitou o desafio para liderar a equipe na reta final da temporada.


Ato 2 - Invicto

O início foi promissor. Mesmo com ajustes necessários, o Flamengo conquistou o Campeonato Carioca de forma invicta, registrando a melhor campanha da história, sem sofrer gols e se destacando nos clássicos. O ambiente no clube se transformou, com Tite ganhando a confiança de jogadores e funcionários após a turbulenta passagem de Sampaoli.


Ato 3 - Desconfiança

Após o título, a equipe enfrentou uma série de resultados ruins, especialmente na Libertadores, gerando desconfiança na torcida. Empates e derrotas complicaram a situação, mas a goleada de 6 a 1 sobre o Vasco trouxe um alívio temporário. A partir daí, o Flamengo começou a brigar pela liderança do Brasileirão, mesmo enfrentando desfalques.


Ato 4 - Desfalques

Os desfalques foram um desafio constante, principalmente devido a lesões. A saída de Pedro para a seleção brasileira foi um duro golpe, assim como os problemas de Matias Viña e Everton Cebolinha. A condição de Arrascaeta e De la Cruz também preocupou, com os uruguaios frequentemente fora de combate, somando-se a um número recorde de 12 jogadores ausentes ao mesmo tempo.


Ato 5 - Conflito com Gabigol

A relação entre Tite e Gabigol foi uma das mais marcantes. O atacante, que enfrentava um período difícil desde o início de 2023, teve apenas quatro oportunidades como titular em 35 jogos. A sombra de Pedro, lesões, e até uma suspensão por suspeita de doping dificultaram a situação, enquanto Gabigol somou apenas quatro gols e uma assistência em 11 meses.


Ato 6 - Aos trancos e barrancos

Após a Copa América, as expectativas foram frustradas. O Flamengo venceu apenas nove de 20 partidas e, com um calendário lotado e lesões, não conseguiu manter a competitividade no Brasileirão. Apesar de passar por Palmeiras e Bahia na Copa do Brasil, a derrota para o Botafogo e atuações abaixo do esperado contribuíram para a queda de desempenho.


Ato 7 - Eliminação

A derrota para o Peñarol foi decisiva e gerou descontentamento na diretoria. Apesar de ter comandado a equipe no Brasileirão no final de semana anterior, a pressão interna e o clima de insatisfação levaram à decisão de encerrar a parceria. O Flamengo teve atuações fracas, não conseguindo chutar ao gol na partida contra os uruguaios.


Ato 8 - Distância com a torcida

Tite nunca conseguiu conquistar verdadeiramente a torcida do Flamengo. Embora tenha experimentado um breve apoio, a desconfiança o acompanhou desde sua chegada. O sucesso no Carioca e algumas atuações durante a Copa América amenizaram a situação, mas o cenário geral foi desfavorável. O desfecho de sua passagem foi marcado por vaias, gritos e pedidos de saída.

 
 
 

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